tag:blogger.com,1999:blog-797054970406129126.post336560341408449444..comments2023-03-06T05:37:28.553-03:00Comments on Divagando em Saúde...: Gestão em Saúde: Amadorismo AngustianteBreno Figueiredo Gomeshttp://www.blogger.com/profile/06310988139393412780noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-797054970406129126.post-85358860579806026442012-01-31T11:21:55.935-02:002012-01-31T11:21:55.935-02:00Alex, veja que interessante: e quando um grupo de ...Alex, veja que interessante: e quando um grupo de médicos cria um movimento que tem na sua essência uma auto-crítica a forma como defendemos nossa "independência", algo contrário ao que colocaste acima, se oferecendo para cumprir horários e metas. E mesmo assim encontramos COLEGAS que insistem em oferecer oportunidades tipo Caracu. Este é o movimento hospitalista no Brasil. A oferta de emprego abaixo é real, está sendo oferecida pelo sindicato médico de São Paulo inclusive. Necessário Residência Médica em Clínica Médica ou estar cursando. Atribuições do "hospitalista": admissão de pacientes, rondas preventivas, resolver problemas administrativos, acionar protocolos institucionais, atender intercorrências clínicas, fazer transportes e garantir prescrições em dia. Bacana perceber que o contato é de um colega médico. E aí? Sacanagem ou simplesmente visão de mundo muito diferente? Isto tudo está previsto no modelo hospitalista, mas não é fim, é meio, entendes? Como melhor regular estas relações entre médico "comuns" e os "donos da bola", "amigos do dono do campinho"?Guilherme Brauner Barcelloshttps://www.blogger.com/profile/09030727295984714915noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-797054970406129126.post-31834993372764067422012-01-30T01:08:43.806-02:002012-01-30T01:08:43.806-02:00Conheço um pouco deste dilema de médico gestor e c...Conheço um pouco deste dilema de médico gestor e considero gerenciar médicos o maior desafio. De um modo geral nós médicos extrapolamos a nossa independência no exercício da profissão, assumimos compromissos em demasia e não gostamos de cumprir horários ou metas, como geralmente a assistência gira em torno do médico, ocorre uma cascata de atrasos e incertezas aumentando o desafio do administrador. Com relação aos vários consultores e provedores de soluções que se apresentam aos administradores de serviços de saúde, é difícil separar o joio do trigo inicialmente e mais angustiante ainda é obter o retorno sobre o investimento pois por melhor que seja uma consultoria ou acreditação, se seus resultados forem inferiores ao investimento, simplesmente foi um mal negócio.<br /><br />Administrar serviços de saúde é sem dúvida um desafio, não existem muitas fontes de conhecimento neste assunto e os profissionais que fazem diferença são poucos. <br /><br />O amadorismo gera ainda uma grande distorção no mercado. Vários são os profissionais e instituições que operam no vermelho, numa espécie de dumping apenas para manter sua posição no mercado ou porque não conhecem seus custos e têm uma estrutura de preços distorcida.<br /><br />Por tudo isto, saudo aos Drs. Breno e Guilherme por levantarem esta discussão.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/16036200589820657041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-797054970406129126.post-27742705723571990662012-01-25T22:25:44.433-02:002012-01-25T22:25:44.433-02:00É...sem palavras, mas com muitos pensamentos e pof...É...sem palavras, mas com muitos pensamentos e pofundamente incomodado com a "cegueira" das instituições. Que não desanimemos com a omissão assustadora e perseveremos com nossas vontades e atitudes. Mas, realmente, não dá para entender...Parabéns, Dr. Breno.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-797054970406129126.post-18992242622518501472012-01-25T00:16:14.740-02:002012-01-25T00:16:14.740-02:00Caro Breno, obrigado pela citação. Li o teu texto ...Caro Breno, obrigado pela citação. Li o teu texto com atenção e concordo em diversos pontos. Atualmente estou colaborando como médico executivo em departamento de qualidade de um hospital, longe da linha de frente. Que desafio! Que saudades do que vi nos EUA, onde isto brotava justamente da linha de frente e o departamento de qualidade servia para dar amparo ao trabalho desenvolvido. Raras vezes vi lá as coisas vindas de cima para baixo, e acho que é um fator de pior prognóstico, embora não seja determinante.<br /><br />Será que há melhor perfil de gestor? Não será o trabalho em equipe o segredo da gestão em saúde? O desafio é fazer todos dominar uma só língua e se comunicar bem, mas ainda acredito na importância (e na aplicabilidade) deste grupo plural participando do processo, e então fazendo a diferença.<br /><br />“Situação aflitiva ocorre com vários médicos gestores. Na teoria, uma combinação perfeita por conhecer as duas posições. Infelizmente, uma parece apagar a visão da outra. Antes, critica o sistema, mas, após assumir um cargo relacionado a gestão, acaba mudando seu ponto de vista”. Alguma dúvida disto, amigo Breno? Isto não se dá por sacanagem, é um processo natural, humano. Ocorre com todos nós – o importante é estarmos atentos para a possibilidade sempre, melhor ainda quando existem mecanismos de controle superiores. Nesse teatro confuso da vida, em que os atores nem sempre ficam parados nas mesmas posições, vamos tentando nos movimentar sobre um chão que se move sob nossos pés – construindo uma expectativa mais ou menos realista em relação às outras pessoas, ao mesmo tempo em que tentamos demonstrar uma certa consistência nas nossas próprias atitudes. É difícil admitir, mas o fato é que a maioria de nós move-se a maior parte do tempo mais por circunstâncias. Eu já me vi fazendo isto mil vezes. Recentemente um colega que era ferrenho defensor do movimento de médicos residentes e suas tradicionais bandeiras virou gestor responsável por contratar médicos. Na falta de profissionais (e não cabe aqui discutir os motivos), se viu defendendo contratação de médicos em treinamento para o seu serviço e com argumentos interessantes (“perfil de médico motivado, sem vícios tradicionais, maleável..."). Outro exemplo é de um ex-presidente de associação médica de intensivistas que se viu contratando e defendendo não-intensivistas para sua unidade. Argumento: “os intensivistas não querem pelo salário oferecido, tem quem queira”.<br /><br />Por fim, é preciso arranjar mecanismos para dar visibilidade a estes gestores brilhantes... e me passei no tamanho. Abração!Guilherme Brauner Barcelloshttps://www.blogger.com/profile/09030727295984714915noreply@blogger.com